Várias Igrejas em Palmas-TO realizam o Arraiá gospel, o colunista Adriano Rezende crítica tais praticas. Entenda

A degradação está tentando destruir a igreja, só falta agora inventarem o “cigarro gospel”, já que hoje existe o “carnaval gospel” , o “arraiá gospel” , o “dia das bruxas gospel” , as “lutas de gladiadores gospel” , o “barzinho gospel” , a “balada gospel” , o “funk pancadão gospel” …), “não se surpreendam se criarem o inferno gospel”.

Adriano RezendeGostaria de começar este artigo com uma pergunta: pode um cristão servir a dois senhores? , o próprio Jesus Cristo respondeu a esta pergunta em Mateus (6:24), “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”.

No ano passado, nesta mesma época ao ver uma grande igreja evangélica da capital realizando uma chamada festa do milho, resolvi escrever um artigo, nele relatei minhas próprias experiências do passado, antes de conhecer a este Deus vivo, digo isto por que não nasci em um lar evangélico, somente aos 18 anos me tornei ovelha de Cristo. Não escrevir aquele artigo tentando denegrir a imagem de ninguém, mais tinha o intuito de alertar o líder de que estas tais festas no mês de Junho, são roupagens de uma idolatria que aos poucos estão entrando em nossas igrejas.

Por causa daquela matéria, recebi uns cinco elogios e mais de uma centenas de críticas no facebook, nunca apanhei tanto na minha vida, as melhores palavras que postaram era de que me processariam. Mas críticas a parte, acho que conseguir alcançar o objetivo da mensagem, que era alertar o povo de Deus, no mínimo para que se faça uma reflexão quanto as festas pagãs que estão adentrando em nossas igrejas.

Assista este vídeo:

httpvh://www.youtube.com/watch?v=AEbkXK1J9-s 

Muitos lideres “cristãos” de nosso tempo têm usado o adjetivo “gospel” para “santificar” atitudes, posturas, comportamentos, condutas mundanas que outrora estavam relacionados a pessoas que não conhecem a Cristo.
Isto parte-se da premissa de que o crente tem liberdade para fazer o que quiser e se divertir do jeito que bem entender, “mesmo que imite o mundo”, e ninguém tem nada a ver com isso.

A festa, tão tradicional em todo o Brasil, tem suas origens na Europa e ainda é celebrado no velho continente. Os festejos europeus comemoram o solstíco de verão, o dia mais longo do ano, com ritos pagãos influenciados por tradições cristãs.

Antônio, João e Pedro são, até hoje, os santos mais populares do Brasil. Mas o que poucos sabem é que toda essa alegria remonta à Antigüidade, quando por toda a Europa festejos pagãos comemoravam no mês de junho o início do preparo da terra para o plantio. Hoje, a festança começa no dia 12, véspera de Santo Antônio, e termina no dia 29, dia de São Pedro. Mas o auge mesmo é a noite de 23 para 24, dia de São João Batista, o santo fogueteiro.

O começo de tudo – Na Antigüidade, quando a ciência ainda não havia explicado o funcionamento do universo, as alterações no clima eram atribuídas à magia e aos deuses. Dias quentes e ensolarados, depois dos meses frios do inverno e dos dias amenos da primavera, eram considerados uma bênção divina. Assim, os povos daquela época criaram rituais para garantir a boa vontade e a bondade das divindades responsáveis por esses fenômenos.

Você sabia que antes de o cristianismo dominar a Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano? Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como “juninas”.

Sincretismo religioso. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, no século IV, as principais celebrações pagãs foram sendo incorporadas ao calendário das festas católicas, e agora os evangélicos a estão incorporando no seio da igreja Cristã.

Nobres Irmãos não podemos agir como ignorantes (Ingênuos, imprudentes, néscios) –  Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27.

Se temos o conhecimento de que algo é consagrado a ídolos, devemos nos abster: 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11.

Nobres pastores, temos a responsabilidade de ensinar nossas ovelhas a se posicionarem contra tais práticas (Dt 6.3-9; Pv 22.6 4);

Precisamos fugir da aparência do Mal (1 Co 10.23-33; Pv 6.28). “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém (Carta do Apóstolo Paulo aos cristãos. Coríntios 6:12) Tudo posso, tudo quero, mas eu devo?

A degradação está tentando destruir a igreja, só falta agora inventarem o “cigarro gospel”, já que hoje existe o “carnaval gospel” , o “arraiá gospel” , o “dia das bruxas gospel” , as “lutas de gladiadores gospel” , o “barzinho gospel” , a “balada gospel” , o “funk pancadão gospel” …), “não se surpreendam se criarem o inferno gospel”.

No Brasil são variados os nomes das festas Juninas no meio evangélico, vamos a eles: 

1) Festa do milho;
2) Arraiá gospel;
3) Arraiá de Cristo;
4) Arraiá do Sinhô;
5) Festas Jesuína.

Para os defensores destas festas, deixo meu alerta: não transformem a casa de Deus em um santuário de mamom…

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