Estamos acompanhando pela mídia, todos os dias, o crescimento descomunal da violência. A vida humana parece ter perdido o real valor! E como já sabemos, essa depreciação é onerosa ao extremo: ceifa maldita de seres humanos, famílias desprotegidas, gastos públicos com saúde e políticas de atendimentos sociais dispendiosos; desespero e caos social!
Diante desse quadro devastador, nos perguntamos: o que fazer? Onde vamos chegar com essa violência? Que legado deixaremos para as gerações futuras? Como resposta, temos um amontoados de projetos para o setor de segurança pública, os quais, até o momento, não passam de fábulas eleitoreiras, para embair e mirrar ainda mais o sonho de liberdade de um povo refém das hordas sicárias e reinantes nas diferentes esfera da sociedade.
Nossa parte!
Sentar e esperar… esperar! É isso que às vezes fazemos! Precisamos como cidadãos honestos, inseridos nessa realidade ameaçadora da nossa espécie, nos despertar para viabilizar a nossa liberdade plena. Precisamos retomar as praças onde caminhávamos com as nossas crianças e idosos, sem aquele medo de ser atacado a qualquer momento. Para muitos isso é impossível, mas não é! Nos falta atitude não somente para cobrar ações dos governantes, mas também em sermos mais atuantes no processo de segurança pública.
Sabemos que segurança pública um conjunto de processos políticos e jurídicos destinados a garantir a ordem pública na convivência pacífica de homens em sociedade. A participação dessa sociedade é imprescindível. É obvio que já temos uma participação, compulsória, no processo, ou seja, pagando os impostos. Mas, precisamos ir mais longe, cobrar e participar.
Os órgãos que integram o Sistema de Segurança Pública, mormente do nosso Tocantins, estão imbuído da nobre missão de promoverem o bem estar social, cada um com a sua designação constitucional (Art. 144 – CF/88). Entretanto, eles só lograrão êxito – é bom que se esclareça: o êxito desse órgãos se traduz em paz para todos – se nós, cidadãos, nos envolvermos diretamente com o processo!
Diante disso, a minha opinião, a você, leitor amigo, é: denuncie, cobre, sugestione, participe… envolva-se com o processo de Segurança Pública do nosso Estado do Tocantins. Não vamos deixar que ele se transforme em um campo de batalhas intermináveis entre a Polícia e criminosos, fazendo mais vítimas a cada dia como acontecem diariamente nas grandes cidades.
Segurança Pública é um processo que inclui todos!
O processo de segurança pública se inicia pela prevenção e finda-se na reparação do dano, no tratamento das causas e na reinclusão na sociedade do autor do ilícito. Portanto, há de ressaltar a importância da participação do cidadão junto aos órgãos da execução penal: o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Juízo da Execução, o Ministério Público, Conselho Penitenciário, Departamentos Penitenciários etc A Segurança Pública não deve ser vista como um processo distante, inatingível, inacessível pela comunidade local. Pelo contrário, o povo deve ter assento cativo a fim de contribuir na promoção da paz. E o povo somos nós! Há de se lembrar ainda que, a lei prevê a participação da sociedade como parte desse órgãos.
Há esperança!
Sim. Concluo afirmando que existe esperança… e é possível vivermos em paz! Para tanto, basta buscarmos essa paz com ações inteligentes e contínuas, juntos aos órgãos de Segurança Pública do nosso Estado. Não é utopia, é fé! É otimismo. É a crença na força de um povo destemido, organizado e unido.
Deus continue conosco! Que o Tocantins seja um lugar onde a paz, a alegria e o amor sejam cultivados.