Pastor Ciro Zibordi critica surgimento de elementos neopentecostais nas Assembleias de Deus, como “teologia da prosperidade” e “reteté”. Leia na íntegra

A mudança de costumes e liturgias dentro das Assembleias de Deus, aproximando-se dos hábitos praticados em igrejas neopentecostais, foi tema de um artigo do pastor Ciro Zibordi.

Considerado conservador, o pastor Zibordi criticou práticas que passaram a fazer parte dos ritos assembleianos mais recentemente, como o “reteté” ou a “teologia da prosperidade”, assim como a redução do tempo de ministração de sermões.

Zibordi afirma que “em muitas Assembleias de Deus o tempo da exposição da Palavra de Deus foi suprimido ou reduzido por causa de shows de coreografia ou peças teatrais”, e que para muitos fiéis e líderes da denominação, “a exposição das escrituras sob a unção do Espírito não é mais suficiente”.

Zibordi ressalta ainda que a tendência de se fazer um culto que agrade pessoas está levando boa parte das congregações da denominação para longe de suas origens: “O culto não é mais para Deus e faz-se de tudo um pouco para agradar as pessoas e massagear seus egos. Capoeira, gospel funk, street dance, festa jesuína e outras formas de entreter o povo têm sido adotadas como estratégias de ‘evangelização’”.

O pastor encerrou seu artigo pontuando que as novas práticas não são unanimidade, e que ainda existem líderes interessados em promover o culto tradicional: “A bem da verdade, o Deus da Assembleia tem as suas reservas na terra. Há pastores e expoentes das Escrituras que têm cuidado de si mesmo e da doutrina (1 Tm 4.16) e não se deixaram influenciar pelo místico neopentecostalismo. Mas muitos líderes que se dizem assembleianos já se  neopentecostalizaram, a fim de agradarem a uma multidão de interesseiros”.

Confira abaixo a íntegra do artigo “A Assembleia de Deus está se neopentecostalizando?”, do pastor Ciro Zibordi:

Em muitas Assembleias de Deus:

– O tempo da exposição da Palavra de Deus foi suprimido ou reduzido por causa de shows de coreografia ou peças teatrais.

– Pregações sobre a obra expiatória do Senhor Jesus e as ministrações do Espírito Santo cederam espaço para a falaciosa Teologia da Prosperidade e o famigerado “reteté”.

– A exposição das Escrituras sob a unção do Espirito não é mais suficiente. É preciso animar auditório e recorrer a práticas bizarras, como derramar jarras de azeite sobre a cabeça.

– O culto não é mais para Deus e faz-se de tudo um pouco para agradar as pessoas e massagear seus egos. Capoeira, gospel funk, street dance, festa jesuína e outras formas de entreter o povo têm sido adotadas como estratégias de “evangelização”.

Está a Assembleia de Deus se neopentecostalizando? A bem da verdade, o Deus da Assembleia tem as suas reservas na terra. Há pastores e expoentes das Escrituras que têm cuidado de si mesmo e da doutrina (1 Tm 4.16) e não se deixaram influenciar pelo místico neopentecostalismo. Mas muitos líderes que se dizem assembleianos já se neopentecostalizaram, a fim de agradarem a uma multidão de interesseiros.

Quanto a mim, continuo, por graça do Senhor, andando pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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