O apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira, líder da denominação, teve a sede da Igreja Mundial do Poder de Deus lacrada pela prefeitura de São Paulo no dia 21 de dezembro por falta de alvará de funcionamento, além de questões de higiene e segurança. Nesta terça-feira, 3 de março, o templo foi finalmente reaberto.
Desde o fechamento da igreja, o apóstolo Valdemiro Santiago se apresentou como vítima de perseguições políticas. “Deixe o meu povo em paz!”, disse o apóstolo em programa de televisão. Valdomiro Santiago também ameaçou colocar um milhão de pessoas nas ruas para protestar. O Pastor Silas Malafaia falou em seu programa sobre o fechamento da Igreja Mundial do Poder de Deus e convocou 100 mil pessoas para protesto, porém, o evento não aconteceu.
Após ter o templo lacrado, Ap Valdemiro Santiago realizava os cultos no estádio da Portuguesa, o Canindé, onde foi possível receber um maior número de fiéis, e aproveitou a ocasião para lançar uma campanha de “redes abençoadas” em que cada fiel poderia adquirir uma rede pela quantia de 153 reais. O objetivo era arrecadar 23 milhões de reais, e assim poder investir na obra. Apesar do aparente sucesso da campanha, nada se falou sobre construir um novo templo; mesmo após toda arrecadação, o apóstolo continuou brigando pela sede do Brás.
Igreja Mundial do Poder de Deus no Brás é reaberta
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Igreja Mundial reabre e ganha clipe feito por fiéis
A sede da igreja, localizada à rua Carneiro Leão, 439 – Brás, foi reaberta. Segundo noticiou o site oficial da Igreja Mundial, a reabertura foi motivo de grande alegria para os fiéis, que foram ao templo esperando milagres. O primeiro culto depois da reabertura foi realizado pelo próprio Apóstolo Valdomiro Santiago que justificou o templo lotado dizendo que “A glória da segunda casa será maior que a primeira”.
Para poder reabrir o seu principal templo, o Apóstolo Valdemiro teve que contratar técnicos para realizarem mudanças no templo e assim dar garantias de segurança e higiene para os fiéis que ali frequentam. A Igreja Mundial do Poder de Deus no Brás também teve que conseguir alvará para poder voltar a fazer cultos ali.
Desde o desabamento da Igreja Renascer o Ministério Público de São Paulo e a Prefeitura estão notificando e até mesmo lacrando prédios diversos que não tenham alvará ou segurança mínima para seus frequentadores. A grande maioria dos notificados são igrejas evangélicas.
Fonte: Pulpito Cristão, Gospel+ e IMPD